Nesta tarde chuvosa, sobreveio-me aquelas questões ótimas de se pensar, que por dias a fio sepultam qualquer tentativa de um sono rápido e descansado. Não seria a tarefa dos intelectuais contemporâneos a explicação, a explicitação, das origens de nosso desenvolvimento? Em contraponto, o mundo continua avançando, portanto, tal atitude não seria perda de tempo? Claro, a resposta já está delimitada entre os dois extremos da questão: a contemplação do passado e a perspectiva do futuro.
De Baudelaire: "a modernidade é o transitório, o fugitivo, o contingente, a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e o imutável." Exatamente este tipo de espírito, aquiescendo entre as partes, é que desenvolve o senso crítico da realidade, portanto, a dialética faz-se presente no debate contemporâneo, e não foge à idéia aqui presente. Ora, na Economia é colocada uma questão similar a esta, que na verdade permeia quase toda a ciência, entre dois campos de estudo: a fronteira do conhecimento e a reflexão das idéias anteriormente desenvolvidas. Todo pesquisador de fronteira tem um ponto de inflexão que o obriga a pensar se não seria melhor abrir mão do que espera entender para relacionar o conhecimento adquirido com outras áreas ou com sua aplicabilidade ao invés de prosseguir seu estudo e expandir seu campo (numa linguagem economicista, a taxa marginal do avanço do conhecimento está tornando-se menor do que a taxa marginal da interdisciplinaridade do conhecimento).
De Baudelaire: "a modernidade é o transitório, o fugitivo, o contingente, a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e o imutável." Exatamente este tipo de espírito, aquiescendo entre as partes, é que desenvolve o senso crítico da realidade, portanto, a dialética faz-se presente no debate contemporâneo, e não foge à idéia aqui presente. Ora, na Economia é colocada uma questão similar a esta, que na verdade permeia quase toda a ciência, entre dois campos de estudo: a fronteira do conhecimento e a reflexão das idéias anteriormente desenvolvidas. Todo pesquisador de fronteira tem um ponto de inflexão que o obriga a pensar se não seria melhor abrir mão do que espera entender para relacionar o conhecimento adquirido com outras áreas ou com sua aplicabilidade ao invés de prosseguir seu estudo e expandir seu campo (numa linguagem economicista, a taxa marginal do avanço do conhecimento está tornando-se menor do que a taxa marginal da interdisciplinaridade do conhecimento).
OK, a mesa está posta. E não é coincidência que a emergência da interdisciplinaridade e o questionamento da ciência por parte da religião, seja este atacando-a ou sinergindo com a ciência, seja um fato neste início de século? Ironia à parte, parece que, houve uma troca de papéis no confronto do pensamento católico-ocidental com o pesamento científico nos últimos 300 anos. (Prova disto neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=rd3laVISXLA) De uma posição iluminista, parece-me que a ciência etá intrincada em uma questão que depende muito mais da expectativa da sociedade do que de seu "próprio" rumo. Descobrir que o mundo é limitado e que deus não existe realmente mexeu com o ânimo do homem.
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